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O amor e a perda: precisamos falar sobre o luto.

Por Jenifer Simões, psicóloga na Crauss Psicologia.



Sustentar o vazio da ausência não é fácil, um processo doloroso, cheio de questionamentos, incertezas, num caminho que não se percorre em linha reta. Para superar o luto é necessário tempo e um grande esforço para prosseguir.

Podemos entender como luto não só a passagem de adaptação pela morte de alguém que amamos, mas também, podemos sentir esse processo com a morte de um animal de estimação, pela conclusão de um curso de graduação, mudança de cidade, quando um relacionamento acaba, entre outras importantes perdas, assim como a perda da saúde, por exemplo.

Essa passagem é complexa e difícil dizer quando realmente o luto acabou, embora saibamos que existe um momento importante, e que se torna um marco, é quando a pessoa é capaz de olhar para o seu passado e lembrar-se com afeto e tranquilidade, com saudade mas com ausência de dor da pessoa que se foi e da sua história.

Existem algumas etapas que devem ser completadas como: aceitar a realidade, sentir a dor, se adaptar a um novo formato de vida onde a pessoa está ausente, são processos difíceis, mas que são necessários serem enfrentados.

É importante nesse momento ativar nossas relações sociais, aprender coisas novas, fazer atividade física, também pode ajudar. É fundamental expressar nossas emoções, não reprimi-las e, se for necessário, procurar ajuda de um profissional, você não precisa passar por isso sozinho.

“A morte é uma pétala que se solta da flor e deixa uma eterna saudade no coração.” (Autor desconhecido).

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