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Sim, ainda precisamos falar sobre depressão. 

Por Fernanda Pazzim, psicóloga na Crauss Psicologia



Pleno século 21, sendo DEPRESSÃO um dos temas mais discutidos da área psicológica, com o maior número de pesquisas, dados, artigos... ainda vemos pessoas falando coisas do tipo: “é só tristeza, logo passa”, “isso é frescura”, “eu passei pela mesma coisa na vida e não fiquei assim”, “tão novo, é só arrumar o que fazer”, “isso foi falta de laço na infância” e outras tantas frases do gênero. Diminuir e desvalorizar o sofrimento do outro pode intensificar os sintomas, gerando assim, maior propensão para pensamentos suicidas. É importante refletirmos sobre aquilo que falamos. Mais importante do que conhecer o termo empatia (que de uma forma bem resumida significa a capacidade de colocar-se no lugar do outro) é conseguir desenvolver esta habilidade. A depressão é caracterizada por presença de humor triste, vazio ou irritável que junto com alterações somáticas e cognitivas afetam significativamente a capacidade de funcionamento do indivíduo. Sendo assim, ela pode acontecer de forma silenciosa, afinal ninguém precisa carregar nenhum tipo de diagnóstico estampado na testa, as pessoas podem sim ter depressão e trabalhar ou ter momentos de lazer, enfim... muitas vezes não sabemos como lidar nessas situações, então é importante sabermos sobre empatia, nos colocarmos no lugar do outro e principalmente aconselharmos a procurar ajuda especializada.

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